Adoro artistas de rua. Me lembro de um chamado Homem Avestruz. Vendia uma pomada de peixe-elétrico que servia para passar em tudo, até no vestibular. Avestruz engolia relógios, garfos, cacos de vidro, tesouras, e, no ponto alto do seu show, engolia um cadeado fechado e depois o retirava aberto do estômago. Certa vez, passei pelo local onde ele costumava ficar e perguntei a um palhaço que se apresentava ali: “Cadê o Avestruz?”. O palhaço respondeu entristecido: “Engoliu cinco balas e morreu!”. Tem coisas que nem pomada de peixe-elétrico resolve!